Não sou um objeto
Muito menos um nada
do qual vc se alivia das tenções mundanas
Não sou alguém que deve amar sozinha
Ou dar sem receber
Sou um diamante
Ao qual deve ser lapidado
Não igual ao vidro que não vale quase nada
Pois não sou usável como cobre
Depois jogado fora por estar enferrujado
Eu valho mais que ouro e prata
Meu coração não é de papel
Mas se não souber usar se transformaras em vidro
De novo o vidro
Que quebra e se espatifa em pedaços ao chão
e perde o pouco valor que tem
Saiba me dizer algo bonito
Não preciso de uma Ferrari
Ou colar de diamantes
Nem de um buque com vinte rosas e enfeites dos mais caros
Pode pegar um único exemplar de uma flor qualquer
Da qual o arrancou do campo
Perto de onde mora
Ou encontrou no caminho enquanto vinha ao meu encontro
Se não quiser não traga nada
Mas quando digo nada
Me refiro ao material
Se quiseres traga o sentimental
Ou melhor
Se tiveres de montes
Me traga SÓ e UNICAMENTE o AMOR
Porque com ele o mundo é flor
E o cinza ganha cor
E assim
Vc é ouro
E o resto pode ser prata ou todos feitos de lata
Ou até mesmo que o resto seja resto
E se quebrado meu amigo coração estiver
Por favor se puder
Recolha os cacos pelo cominho
E tragas a mim quando aqui vier
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